Ministros do STJ decidem pela prisão imediata de Robinho no Brasil por estupro
O STJ – Superior Tribuna de Justiça – decidiu por 9 votos a 2 pela prisão do ex-jogador Robinho em solo brasileiro pelo crime de estupro coletivo, cometido na Itália em 2013. Ele foi condenado a 9 anos de detenção em 2022.
Nove ministros da Corte Especial do STJ votaram a favor do pedido da Justiça Italiana, dois votaram contra.
Os ministros também formaram maioria pelo cumprimento imediato da pena. Esse pedido agora vai agora para a Justiça Federal de Santos, que tratará de executa-lo.
A defesa de Robinho já manifestou que vai pedir um Habeas Corpus para evitar a prisão do seu cliente.
O pedido da Itália para o cumprimento da pena de Robinho se deve à política no Brasil de não extraditar os seus cidadãos.
O caso Robinho.
O ex-jogador e mais cinco amigos foram denunciados por estupro por uma mulher de origem albanesa. O caso aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Café, em Milão na Itália. Apenas ele e Ricardo Falco foram condenados.
Os outros quatro amigos de Robinho não foram condenados. Como todos já haviam deixado a Itália durante as investigações, eles não foram localizados pela justiça para serem notificados para a audiência preliminar que aconteceu em 31 de março de 2016.
Em 2014, Robinho teria admitido ter mantido relações sexuais com a vitima, mas negou violência sexual.
Reflexo negativo impediu de voltar ao futebol
Em 2020 quando já avia sido condenado em primeira instância, ele acertou seu retorno ao Santos. O time de Vila Belmiro, no entanto suspendeu o contrato com o atacante dias depois por conta da pressão exercida pela torcida e da imprensa pelo caso.
Dois anos depois, Robinho foi condenado na terceira e última instância pela Justiça Italiana a nove anos de prisão.
Assim, a Itália pediu para que o Brasil julgue a necessidade de o jogador cumprir pena em solo brasileiro. O que de fato, ocorreu nesta quarta-feira, 20 de março de 2024.
Foto divulgação