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Proposta de Zé Roberto pela compra do São Bento pode ter martelo batido nesta quarta-feira

O São Bento está em vias de bater o martelo na venda de 90% das ações – SAF à um grupo representado pelo ex atleta Zé Roberto.

São vários os fatores que pesam para que a concretização seja efetivada pelo Conselho Deliberativo.

O São Bento perdeu receitas proveniente da Série A1 de 2023, agravada, após uma boa campanha na fase de grupos, com a eliminação precoce na Série A2 ao ser eliminado pelo Noroeste nas quartas de final, o que resultou ficar ainda mais distante de retornar o mais rápido possível à elite.  

Em tese seria único caminho para o São Bento retornar muito breve ao calendário estadual e nacional com lastro financeiro.

O assunto SAF vem sendo pensado pelo Conselho Deliberativo do São Bento exatamente a um ano.

A possibilidade de constituição e venda das ações – SAF- são-bentista foi incluída no novo estatuto social do clube, aprovado por maioria de votos, 65 favoráveis, dois contrários, em assembleia dos sócios em setembro do ano passado.

Conforme o artigo 10, parágrafo 1º, o Bentão poderá se associar e formar outras pessoas jurídicas, respondendo como cotista com participação mínima de 10%.

Descartado a proposta do empresário Rubens Takano dono da AVS Futebol SAD, de Portugal pela oferta de 40 milhões por 90%, ano passado, um novo grupo representado pelo ex-jogador Zé Roberto entrou no circuito logo a seguir, e pode ter desfecho ainda neste mês, a partir desta quarta-feira, 18 em reunião dos Conselheiros Beneditinos.

Segundo informações de bastidores o ex-jogador ofereceu R$130 milhões por 90% da SAF do EC São Bento.

A proposta que vem sendo analisada a meses pode concretizar a venda do Azulão sorocabano para a Empresa Flash Forward, da qual, além do ex – lateral Zé Roberto tem como sócios ex atleta Fransérgio e o empresário Tiago Ribeiro ex- CEO do Estoril.

Esse montante não seria pago à vista no ato da compra. Seria investido nos próximos anos, com o objetivo de recolocar o Bentão na elite do futebol paulista e na Série B do Brasileiro no período de seis temporadas, ou até 2030.

Fazem parte do projeto construir um novo CT. O atual Complexo Humberto Reale continuaria sendo a sede do clube. A nova direção passaria a gerenciar as categorias de base em atividade, sub 15, sub 17 e sub 20, e seria responsável por implantar o futebol feminino. A empresa também absorveria uma dívida próxima de R$ 11 milhões.

Torcedores, esportistas e colaboradores aguardam com expectativas o desfecho das deliberações do Conselho.