Brasil reage no fim, entusiasma comissão técnica no empate contra a Espanha

(Foi o segundo jogo da Seleção sob o comando do técnico Dorival Júnior)

O amistoso “uma só pele” na terça-feira 26 no Santiago Bernabéu foi emocionante até o final. O gol de Lucas Paquetá nos acréscimos garantiu o empate da Seleção contra a Espanha por 3 a 3 em Madri. 

O técnico Dorival Júnior ficou muito satisfeito com a atuação do Brasil contra a Espanha e disse que o desgaste do jogo anterior, a vitória contra a Inglaterra por 1 a 0 no sábado, em Londres, pesou no desempenho da equipe no empate 3 a 3 desta terça-feira, em Madri.

 Mas destacou que a “entrega e a determinação” dos jogadores foram determinantes para a reação e o gol de empate no último minuto no Santiago Bernabéu.

Ao analisar os dois jogos do Brasil nesse giro pela Europa, Dorival disse que há motivos para os torcedores ficarem otimistas e confiantes com relação ao que a Seleção vai produzir daqui em diante.

“Sinceramente, eu não imaginava que tivesse uma resposta tão positiva do grupo nos treinamentos e nos jogos. Uma postura profissional excelente, todos respeitando uns aos outros. Todos entenderam e perceberam que a oportunidade era excelente. Teremos agora pela frente um novo período de avaliações e observações”, declarou.

“O rescaldo de tudo isso é muito positivo, um grupo que se reuniu há poucos dias, que assimilou uma ideia, que entendeu tudo aquilo que nós queríamos na primeira partida. Hoje, tivemos no segundo tempo um esboço do que poderíamos talvez ter feito já na etapa inicial e logo depois sofremos o terceiro gol”, comentou Dorival.

Titular da Seleção Brasileira nos amistosos de março, o atacante Rodrygo ressaltou a importância do empate conquistado nos acréscimos com a Espanha na tarde/noite desta terça-feira (26), no Santiago Bernabéu, em Madri (ESP). 

“A gente está feliz com o nosso empenho, por conseguir voltar depois de estar perdendo de 2 a 0. Isso é muito importante par o nosso crescimento.”

Diante dos donos da casa, o Brasil se viu atrás do placar duas vezes e precisou correr atrás para igualar o marcador. Foi um cenário diferente do jogo contra a Inglaterra, em que a Amarelinha teve maiores chances de gol e cujo placar de 1 a 0 poderia ter sido mais elástico. Rodrygo comparou as partidas e explicou o que faltou à equipe contra a Espanha.

“Encaixar a marcação. Foram coisas que a gente conseguiu contra a Inglaterra. Acho que só na hora do meu gol no primeiro tempo que a gente conseguiu realmente pressionar da forma que a gente treinou.”

Os próximos jogos da Seleção vão ser em junho: amistosos contra México e Estados Unidos, dias 8 e 12, respectivamente, ambos nos EUA.

Da redação. Base CFB – Fotos crédito Rafael Ribeiro – CBF