Brasileirão

Santos rebaixado pela primeira vez em 111 anos

A expressão ‘incaível’ deixou de existir no vocabulário do torcedor do Santos FC. Nesta quarta-feira, 6 não conseguiu se sustentar e pela primeira vez em 111 anos, um após a morte de Pelé o maior jogador do mundo, o Peixe sucumbiu à 2ª Divisão do Futebol Paulista ao perder do Fortaleza por 2 a 1.

A derrocada sofrida ocorreu na soma de maus resultados nas últimas 5 rodadas da competição. Foram dois empates, São Paulo e Botafogo e três derrotas consecutivas Fluminense, Atlhético-PR e Fortaleza.

A última vitória do Santos no torneio nacional havia sido o 1 a 0 contra o Goiás fora de casa no dia 9 de novembro. O Resultado levou o time para o 13º lugar com 41 pontos, na 33ª rodada, e numa posição confortável para sacramentar a permanência nas rodadas seguintes. No entanto, os tropeços foram fatais e levaram o clube de Vila Belmiro para a Série B de 2024.

O ano não foi bom para o time do litoral, sofreu eliminações precoces no Campeonato Paulista, Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil.  Na avaliação dos críticos entram na conta na administração de Andres Rueda falta de critério no planejamento de contratações de jogadores e treinadores. Desde que assumiu o clube em 2021 nove técnicos passaram pelo banco de reservas.

Já não bastassem a queda para a segunda divisão na história, o Santos ainda pode sofrer punições pela confusão generalizadas que ocorreu na Vila. Com o segundo gol do Fortaleza nos acréscimos bombas foram soltadas nos entornos do estádio.

Após o fim do jogo, vândalos atearam fogo em carros e ônibus, e dentro do estádio cadeiras foram jogadas no gramado, além de depredações gerais e tentativas de invasões aos vestiários.

Nos próximos dias haverá troca de presidente no Santos. No próximo sábado acontecem as eleições para definir o presidente para governar no triênio 2024 a 2026.

São cinco candidatos que registraram suas chapas e concorrerem ao cargo, entre eles Marcelo Teixeira. O atual mandatário Andres Rueda não tentará a reeleição.

Foto Guilherme Dionizio – Reprodução Folha Press