Futebol, companheirismo e solidariedade unem clubes de Sorocaba e de Bacaetava
A bola voltou a rolar leve e solta para consagrar pelo 16º ano consecutivo o encontro entre atletas dos Amigos do Chapetta e de Bacaetava, vizinho do núcleo urbano de Varnhagem e George Oeterer, distrito de Iperó.
Talvez seja o único jogo que antes mesmo da esfera entrar em ação, os dois times se reúnem no centro do gramado e seus capitães trocam taças, uma espécie de aliança que simboliza o companheirismo de longevos amigos, que nem se importam quem será o vencedor do festivo amistoso.
O meio campo sorocabano Ciro Chapetta resume o que foi a partida de sábado 10 de dezembro, sob alta temperatura naquela região.
“ O time da casa toca bem a bola e avança com domínio exigindo todo o esforço necessário de nossa parte para evitar sofrer gol. Mas apesar de marcar forte não teve jeito e fomos para o intervalo atrás do placar. Aos 33 em bola levantada na nossa área o atacante Jô não perdoou e foi a rede, de cabeça.
“ No segundo tempo voltamos dispostos a mudar o destino do jogo, e a medida que o tempo passava as oportunidades foram aparecendo. Numa boa trama o nosso Marquinhos finalmente encontrou o caminho do gol e balançou o barbante do guarda valas Everton aos 19 minutos igualando o marcador “ e completa:
“ Subimos o time para o campo adversário e travamos até a saída de bola deles (Bacaetava) e assim asseguramos o empate por 1 a 1, resultado que acabou agradando as duas partes “ relatou Ciro.
O Bacaetava alinhou com 16 guerreiros, em rodízio:
Everton; Gordo, Paulinho, Marcelo, Adilson e Thiago (Isa), Fábio, Luiz Henrique, Giba, Fernando, Teves e André (Gé), Jô e Carlos Jorge.
Amigos do Chapetta com outros 20, sempre trocando no decorrer do jogo:
Danilo; Lucas, Matheus, Alex, Daniel, Thiago, Mauricio e Jair ( Giovane), David, Vinicius e Ciro Chapetta, Fernando ( Bilico), Danilo, Victor, Léo, Marquinhos, Willian e Felipe.

Chico Cardoso, da Villares colaborou na arbitragem.
Nos últimos cinco anos, o time Auriverde não conhece uma derrota em seus domínios.
Após a confraternização entre as quatro linhas, todos se encaminham para a chácara do anfitrião Carlinhos para ‘ molhar ‘ a conversa entre os protagonistas, sem tempo regulamentar para terminar lembra conta Ciro Chapetta.

Além de promover os laços de amizade entre os clubes, seus jogadores e comissões técnicas exerceram a solidariedade e abraçaram os menos afortunados, doando alimentos e produtos a muitas famílias carentes daquela região.
Tais ações, em tempos passados teve a feliz iniciativa de Humberto Piccinato e dos filhos Dirceu, Márcio e Décio, agora representados pelos parceiros dos Amigos de Ciro Chapetta.